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VACINAS DE GENOMA: A HUMANIDADE EM FRANCA EXPERIMENTAÇÃO E MANIPULAÇÃO GENÉTICA EM UM SISTEMA GENOCIDA E TOTALITÁRIO

INTRODUÇÃO

As vacinas são ferramentas importantes para prevenir ou conter doenças com alta morbidade ou mortalidade, incluindo infecções e câncer. Apesar de suas aplicações generalizadas, compreensão limitada de seus mecanismos que podem conferir respostas imunes protetoras envolvendo uma interação dinâmica de diferentes moléculas que contribuem para a memória imune da imunidade adaptativa das células T e B. A análise abrangente da resposta imune a vacinas e imunoterapias incluiu na vacinômica de sistemas a vacinologia e visa proporcionar conhecimentos em imunologia e genética que leva ao desenvolvimento de vacinas otimizadas, identificação de antígenos, formulações de antígenos, induzindo o agrupamento de genes e vias imunológicas que levam ao sistema imune adaptativo à resposta necessária, facilitando a triagem para responsividade a vacinas ou imunoterapias e compreensão das falhas em indivíduos inscritos em ensaios clínicos.

O que escrevo a seguir é uma hipótese, ainda por ser comprovada, mas que , por ainda não existir tal comprovação , não significa que o fato não seja possível! é preciso estudos que dirão, se sim ou não, como verdade para a hipótese ter procedência.

As vacinas gênicas – que incluem as chamadas vacinas de vetor viral das empresas AstraZeneca, Janssen, Sputnik e as conhecidas vacinas de mRNA (RNA mensageiro) da Pfizer e da Moderna – chamam particularmente a atenção por sua tecnologia “revolucionária” de Engenharia Genética experimental utilizadas para vacinação em massa pela primeira vez na história da Medicina.

Esses ditos “imunizantes” de nova geração, sem quaisquer exemplares anteriores (testados e comprovadamente seguros em experimentos com animais), têm como princípio a introdução de genes de interesse por meio de uma molécula de DNA ou RNA. Independentemente da exata tecnologia empregada, estas vacinas gênicas tem como objetivo final estimular o organismo humano a produzir uma versão da proteína Spike do vírus SARS-Cov2, para assim induzir o sistema imunológico do indivíduo vacinado a produzir anticorpos contra esta mesma proteína. Em outras palavras, estas vacinas genéticas transformam a pessoa vacinada numa espécie de fábrica de produção de proteínas Spike do Coronavírus tipo 2. Já foram identificados vários problemas, alguns potenciais e outros já confirmados, relacionados a tais estratégias “imunizantes” adotadas. A proteína Spike do vírus é altamente tóxica e responsável pela intensa reação inflamatória que causa vasculites, tromboses e embolias típicas da fase moderada e grave da COVID-19. Ainda não sabemos se a versão sintética induzida pela vacina seria mais ou menos segura do que a versão selvagem, havendo já enorme debate no meio científico devido ao grande número de registro de eventos adversos graves nos órgãos de Farmacovigilância, demonstrando que o sistema imunológico de muitas pessoas vacinadas não foi capaz de neutralizar totalmente as proteínas Spike produzidas antes que tenham causado graves danos ao organismo.

Tal proteína Spike do vírus pode ter impacto direto sobre as células endoteliais que revestem as paredes dos vasos sanguíneos do cérebro, comprometendo a integridade da barreira hematoencefálica, o que explica os danos neurológicos observados em pacientes com COVID-19 ou vacinados.

Esta mesma proteína Spike está associada à infertilidade masculina e feminina e doenças congênitas em bebês quando administrada em mulheres grávidas. Existe também potencial e múltiplos registros em Farmacovigilância de problemas cardíacos e pulmonares. Nos EUA, onde a maior parte da população foi vacinada com vacinas de mRNA, os casos de miocardite e óbitos explodiram na faixa etária de 12 a 20 anos, faixa etária raramente atingida pelo COVID-19. Casos semelhantes ocorreram em Israel. Mesmo que a versão sintética da proteína Spike pudesse, apenas por hipótese, ser totalmente segura, estudos sugerem que alguns anticorpos da classe G (Imunoglobulina G ou IgG), contra essa proteína, ao invés de protegerem, poderiam causar danos pulmonares, fato observado e publicado em 2012 em experimentos realizados com macacos expostos ao Coronavírus tipo 1 (SARS- Cov1). Existe uma teoria denominada “Shedding”, apoiada por vários especialistas, por via da qual pessoas vacinadas causariam doenças em pessoas não vacinadas após o simples contato com secreções contendo proteínas Spike em sua composição. Abortos espontâneos já foram relatados por gestantes não vacinadas em convívio social com pessoas vacinadas. Isso é gravíssimo e merece investigação. Embora isso possa parecer difícil de acreditar, há um mecanismo plausível pelo qual isso poderia ocorrer, descrito no documento anexo, envolvendo príons e exossomos.

É possível que as vacinas para evitar COVID-19 causem agravamento da doença através de diferentes mecanismos em indivíduos que já foram anteriormente infectados pelo vírus SARS-Cov2; ou ainda em indivíduos que venham posteriormente ser infectados pelo vírus SARS-Cov2 ou qualquer espécie de coronavírus.

Um deles é o fenômeno conhecido como ADE, do inglês “Antibody Dependent Enhancement” (“realce dependente de anticorpos”). Neste caso o sistema imunológico, induzido pela vacina, reage de maneira exagerada à posterior infecção por SarsCov-2, ou qualquer outro coronavírus, e provoca reação inflamatória e de destruição intensa de células do indivíduo vacinado.

DNA, RNA e vetores virais como imunizantes – solução ou problema?

Tudo começou com a hipótese do provírus do DNA, que foi proposta principalmente com base em experimentos genéticos e nos efeitos de inibidores metabólicos. Era uma proposta radical, que contradizia o dogma central aceito da biologia molecular. Nesse cenário, a hipótese de Temin de que o vírus do sarcoma de Rous (RSV) replicado pela transferência de informações de RNA para DNA não só falhou em ganhar a aceitação da comunidade científica, mas foi recebida com escárnio geral. No entanto, Temin perseverou ao longo dos anos 1960, continuando com experimentos para testar sua hipótese e fornecendo evidências cada vez mais convincentes em seu apoio. Esses esforços culminaram em 1970 com a descoberta por Temin e Satoshi Mizutani e, ao mesmo tempo, por David Baltimore, de uma enzima viral, agora conhecida como transcriptase reversa, que sintetiza DNA a partir de um molde de RNA viral. Temin concluiu seu artigo de 1970 com a afirmação de que os resultados “constituem uma forte evidência de que a hipótese do provírus do DNA está correta e que os RSV têm um genoma de DNA quando estão no interior das células e um genoma de RNA quando estão nos vírions. Este resultado teria fortes implicações para as teorias da carcinogênese viral e, possivelmente, para as teorias de transferência de informação em outros sistemas biológicos.

Como Temin previu, a descoberta da síntese de DNA dirigida por RNA levou a grandes avanços em nossa compreensão do câncer, retrovírus humanos e rearranjos de genes. A transcriptase reversa forneceu ainda uma ferramenta crítica para a clonagem de cDNA, impactando virtualmente todas as áreas da biologia celular e molecular contemporânea.

Hibridismo humano-viral – vírus e vacina de genomas podem se acoplar ao DNA humano.

Vacina de RNA pode ou não, afetar o DNA humano? Ninguém sabe! … ainda.

Mas, o que se sabe até agora levanta dúvidas sobre a questão, especialmente quanto às farmacêuticas, como a Pfizer, que não oferecem uma mínima substancial segurança quanto às questões sobre possíveis influências de RNA de sua vacina sobre a fertilidade.

A vacina da Pfizer (de mRNA do SARS-Cov2)[1], nunca antes utilizada em humanos, distribuída e sendo aplicada em vários países da Europa traz como informação técnica por parte da Agência Regulatória do Reino Unido  algumas informações sérias, preocupantes, e que se dão por falta de estudos competentes.

Pinçando algumas, é possível tomar ciência que:

  • Os indivíduos que recebem terapia anticoagulante ou aqueles com um distúrbio hemorrágico que contra indique a injeção intramuscular não devem receber a vacina, a menos que o benefício potencial supere claramente o risco da administração.
  1. Como acontece com qualquer vacina, a vacinação com a vacina de mRNA de COVID-19 BNT162b2 pode não proteger todos os que receberem a vacina.
  • Não se sabe se COVID-19 mRNA Vaccine BNT162b2 tem um impacto na fertilidade.

1] https://www.gov.uk/government/publications/regulatory-approval-of-pfizer-biontech-vaccine-for-covid-19/information-for-healthcare-professionals-on-pfizerbiontech-covid-19vaccine?fbclid=IwAR2jYREaPAQgRV4Kwu8ZAD7qVedfEch55Nx1ttha9f2tKwH9QRtKJ9K_w9A (Consultado em 16.02.2021)

Pode parecer absurdo, e até um enorme contrassenso científico isto, mas há evidências contundentes de que o RNA viral pode ser incorporado ao DNA humano.

Um estudo[2] mostra que uma sequência de DNA humano chamada elemento LINE-1 executa a função de uma enzima contida em alguns vírus de RNA – por exemplo, HIV – a chamada Transcriptase Reversa. No HIV esta enzima é capaz de transformar o RNA em um DNA complementar viral (cDNA) dentro da célula humana hospedeira, e este cDNA viral se incorpora ao DNA humano (o provírus) , de forma que a célula humana hospedeira passe a produzir sequências genômicas de RNA do HIV, formando uma miríade de partículas virais.

[

[2] Mutation Research/Reviews in Mutation Research , 784,  2020, 108300. https://doi.org/10.1016/j.mrrev.2020.108300

Para chegarem no elemento LINE-1 como um co-responsável por abrigar RNA viral no genoma humano, pesquisadores adicionaram o gene da transcriptase reversa (RT), uma enzima que converte o RNA em DNA, em células humanas e cultivaram as células modificadas com o SARS- CoV-2. Também forneceram RT usando sequências de DNA humano conhecidas como elementos LINE-1, que são remanescentes de infecções retrovirais antigas e constituem cerca de 17% do genoma humano. Se as sequências LINE-1 naturalmente produzem RT em células humanas, a integração SARS-CoV-2 pode acontecer em pessoas que têm COVID-19. Isso também pode ocorrer em pessoas co-infectadas com SARS-CoV-2 e HIV. Qualquer situação pode explicar a detecção de vestígios remanescentes de material genético do coronavírus em pessoas que não apresentam mais uma infecção verdadeira pela PCR. E pode confundir os estudos de tratamentos COVID-19 que dependem de testes de PCR para medir indiretamente as alterações na quantidade de SARS-CoV-2 infeccioso no corpo[1].

Por outro lado, RNA e DNA podem, por alguma razão, se tornarem híbridos quando, em processos de transcrição ou replicação houver homologia das sequências das bases nitrogenadas. Por esta razão, independente da não existência de uma transcriptase reversa em humanos, mas sim do elemento LINE-1, o lado negro da hibridização RNA:DNA é uma via patente e está relacionada a processos patológicos. Os híbridos de RNA:DNA se formam quando os transcritos nascentes se anelam com a fita modelo de DNA ou qualquer região homóloga do DNA. São intermediários fisiológicos essenciais em muitos processos biológicos. Os híbridos de RNA:DNA servem como iniciadores para a replicação do DNA, regulam a expressão gênica e são componentes estruturais de elementos genômicos eucarióticos específicos, como telômeros, centrômeros e DNA ribossômico [2].

R-loops são estruturas de três fitas que abrigam um híbrido de RNA:DNA e frequentemente se formam durante a transcrição. A desregulação do R-loop está associada a danos no DNA, defeitos de alongamento da transcrição, hiper-recombinação e instabilidade do genômica, com um impacto negativo na transcrição, replicação e reparo do DNA. Os mecanismos pelos quais RNA:DNA híbridos / R-loops causam danos ao DNA ainda não são bem conhecidos, mas hipotetiza-se que os loops R são estruturas intrinsecamente frágeis devido à presença de single-stranded DNA (ssDNA) – cadeia de DNA de fita simples complementar – que leva à formação de uma estrutura chamada R-loop não emparelhado. Algumas evidências sugerem que a proteína de replicação A (RPA) se liga à porção ssDNA do R-loop e recruta a atividade da RNase H1.

Os híbridos de RNA:DNA associados a R-loops afetam não apenas a expressão gênica, mas também a estabilidade do genoma. Assim, não surpreendentemente, investigações recentes sugerem uma forte ligação entre a interrupção do metabolismo da alça R e diferentes distúrbios degenerativos humanos.

Embora a serem definidas as questões de risco, o comprometimento do turnover fisiológico de híbridos RNA:DNA é aceito e isto pode ser contemplado com a ideia, portanto, de vacinas que utilizam RNA viral, seja por meio da injeção do mRNA ou usando vetores virais como veículo.

A ideia, portanto, de que haja inserção de RNA viral em DNA humano não pode ser desprezada uma vez que indícios apontam para este caminho, especialmente quando não temos experiências humanas em vacinas de genoma viral, um ineditismo que pode ser um escorregão no gume da lâmina, sem chances de reparação em possíveis consequências no nível genômico humano.

[1]doi: https://doi.org/10.1101/2020.12.12.422516  

[2] Cell . 2019 Oct 17;179(3):604-618. doi: 10.1016/j.cell.2019.08.055. Epub 2019 Oct 10

DR. DERMEVAL REIS JUNIOR , Fisiopatologista, Professor, Pesquisador, Perito. Trabalha com biologia molecular e reprogramação genética de células, células tronco, terapia genética e celular.

3 Comentários

  1. […] encefálica, provocados por vacinas experimentais, e não vemos o MP se manifestar em combater este processo de experimentação em humanos, em defesa dos Direitos Humanos. Será que o MP vai investigar também as causas das curas nos […]

  2. […] Apesar da gama de informações contidas no referido relatório é importante atentar ao fato de que, embora a Pfizer afirme que o mRNA afetue uma ação específica em pontos e locais definidos, as nanopartículas lipídicas (LNPs) ou, como chamam popularmente de “capa de gordura”, estão preenchidas com o mRNA, porém, se distribuíram por todo o organismo, tendo sido encontradas no fígado, baço, glândulas adrenais e ovários. Uma contradição e tanto, que a mídia ignora, não sei se por canalhice ou se é paga para isto. E apesar de uma forte indicação de toxicidade quando usada em altas doses, a própria farmacêutica não estabeleceu em seus padrões o que são as tais altas doses. Assim, quando uma chancela de “fake news” é colocada sobre uma afirmação de malefícios das terapias gênicas erroneamente utilizadas como ‘vacina’ contra Covid, as agências checadoras ignoram que: A proteína Spike é inflamatória, sendo esta proteína fabricada no corpo de quem recebe as doses do mRNA, uma vez que o código genético da spike é o mRNA injetado, portanto, um poder de inflamação e toxicidade é deflagrado ao injetar estas substâncias no corpo; O mRNA não tem tradução limitada ao local da aplicação. Além disso, ao contrário do que a mídia diz, a possibilidade de que estas substâncias genéticas tenham influência sobre o DNA humano existe. […]

  3. […] Embora o modRNA codifique a proteína spike do SARS-CoV-2, o objetivo nunca foi imitar o RNA viral, que nosso sistema imunológico destruiria imediatamente, mas adaptá-lo à estrutura do mRNA humano (sobre isto escrevi aqui). […]

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